terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Segurança para equipamentos de CFTV

O mercado de segurança eletrônica no Brasil está em forte expansão. Em 2001, o número de câmeras instaladas no Brasil não passava de 150 mil. Hoje, já são mais de 1,3 milhão em empresas e residências de todo o País, segundo dados da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança).
Somente no ano passado, o setor faturou aproximadamente US$ 1,5 bilhão, e o crescimento previsto para 2010 é de 20%. Nos próximos três anos, a expectativa é de um aumento de 70% no Rio de Janeiro, especialmente em função dos eventos esportivos de 2014 e 2016.

Mas essas empresas e residências com câmeras instaladas nem sempre conseguem identificar suspeitos por um motivo simples: os assaltantes também roubam as imagens. Os exemplos surgem nos noticiários com uma freqüência cada vez maior. Neste mês de outubro, uma quadrilha formada por 30 homens invadiu uma transportadora em Cajamar, na Grande São Paulo.

Além de levar mercadorias, eles também levaram os computadores que continham as imagens. Isso pode ocorrer porque a segurança eletrônica vem acompanhada de vários dispositivos: câmeras, sistemas de monitoramento e de gravações, backup, fitas, etc, que estão mais modernos e acessíveis. Porém, eles continuam sendo utilizados de forma equivocada. Em caso de invasão ou assalto, as imagens geradas pelas câmeras ficam armazenadas em fitas que são guardadas no próprio empreendimento.
Dessa forma, o ladrão também leva embora as fitas com as imagens gravadas, impedindo reconhecimento posterior.

A solução é a seguinte...

Uma saída para esse problema é implantar um sistema de backup remoto das imagens, preservando as informações em outro local. Isso garante que, havendo uma invasão, as pessoas tenham acesso às imagens gravadas e façam o reconhecimento dos suspeitos. Existem empresas que prestam serviço de backup remoto usando a tecnologia de cloud computing (baseado nas nuvens). Por meio de uma conexão com a internet, as câmeras de CFTV - Circuito Fechado de Televisão - enviam imagens para os servidores dessas empresas, que se encarregam de preservá-las e armazená-las - longe dos prédios e condomínios monitorados. De nada adianta o uso de ferramentas avançadas de monitoramento e câmeras de vigilância sem se preocupar com o problema de armazenamento das imagens em fitas.

Fonte: Guia CFTV

CIrcuito Fechado de TV - CFTV

Com o aumento da violencia e a falta de segurança nos locais públicos, o monitoramento através de câmeras pode ser aplicado também em diversos setores, como em residencias e empresas, com isso obtêm-se uma forte vigilância e gravação das imagens atravéis de mini-câmeras instaladas em pontos diversos.
O sistema CFTV não é aplicado somente com propósitos de segurança e vigilância;também é utilizado em laboratórios de pesquisas, escolas, área médica, assim como na linha de produção de fábricas para controle de processos.

O primeiro passo para se ter um CFTV para uso residência ou comercial é a montagem de um Servidor Intel com processadores Core2 ou I3 para um desempenho satisfatório com relação a gravação das imagens em um HD. com 1 ou 2 TB de espaço.
A Placa de Captura usada é o modelo Geovision original, que possui saída para 16 câmeras e 4 saídas de audio, usando uma placa PCI-express a mesma se expande para 32 Cãmeras, abaixo a foto.




O Cabeamento deve seguir os padrões para se ter o mínimo de interferência.


Existem vários tipos de câmeras disponíveis, porem é muito importante saber identificar a utilização mais adequada de acordo com cada tipo de ambiente:

Mini câmeras

São as mais usadas nos dias atuais e possuem uma qualidade boa em relação ao custo x benefício, podem ser preto e branco ou color (CCD), algumas possuem infra-vermelho e outras não.






As Cameras são fixadas na parede através de buchas e parafusos, a fonte de alimentação (500ma) é ligada a mesma e conectada em uma tomada local, garantindo uma perfeira instalação independente.
Os fios são ligados nos conectores BNC da placa de captura, para que o sinal seja capturado e direcionado à placa.